Por Clerisvaldo B.
Chagas, 19 de novembro de 2014. - Crônica Nº
1.307
Hoje,
nossa homenagem ao município de Ouro Branco
"O
povoado onde hoje está o município de Ouro Branco, começou a surgir por volta
de 1830, mas só em 1881, quando Domingos Gomes mandou construir uma capela de
pedra, é que moradores das regiões vizinhas começaram a se mudar para lá.
Foto:(
alagoastempo.com.br)
Domingos Gomes
chegou ao município vindo de Minas Gerais e logo comprou terra da família
Paranhos. Líder na época, escolheu o padroeiro Santo Antônio e deu
o nome de Olho D’Agua do Cajueiro (nome de uma cacimba que ficava embaixo de um
grande cajueiro conhecido na região) à vila que se formava. Depois de alguns
anos, Gomes regressou a Minas, e seu filho, Francisco Gomes, deu nova dimensão
e novo nome ao povoado, que passou a se chamar Olho D’Água do Chicão. Em 1901,
foi elevado à categoria de vila e chegou a sofrer ataques do bando de Lampião e
de Antônio Porcino. Anos mais tarde chegou à vila Antônio Jiló de Campos que,
impressionado com a brancura das imensas plantações de algodão, escolheu o nome
Ouro Branco para a futura cidade. A partir dessa época a cidade não parou de crescer,
incentivando Luiz Gonzaga de Carvalho, José Limeira Lima Francisco Sotero
Ângelo e José Soares da Silva a iniciarem o movimento pela
emancipação.
O município,
porém, só foi desmembrado de Santana do Ipanema em 1962 através da Lei 2.445.
Ouro Branco chamou a atenção da comunidade científica, que tem realizado
estudos geológicos em dois de seus pontos atrativos: A Pedra da Capelinha e o
Lajedo Grande.
Entre as
festividades destacam-se a festa do padroeiro 01 a 13 de junho), a festa do dia
da Independência 97 de setembro) e a Emancipação Política (21 de junho)".
(Extraído do
"Vale do São Francisco"-Almanaque, pag. 88).
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