Por Clerisvaldo B.
Chagas, 26 de maio de 2014. - Crônica Nº
1.196
“Na sociedade
espartana aos sete anos, os meninos das famílias ricas eram enviados para
acampamentos militares onde praticavam exercícios físicos, enfrentavam fome,
sede e frio a fim de se prepararem para dificuldades que provavelmente
enfrentariam em uma guerra. Aprender a ler e escrever não eram considerados
importantes.
Ilustração: (gréciaantigaeatual.blogspot.com).
Para
aperfeiçoar seu treinamento, aos catorze anos os jovens acompanhavam os
soldados em batalhas de verdade. Aos vinte anos eram considerados preparados
para participar das guerras; somente abandonavam o exército e as funções
militares ao completarem sessenta anos de idade.
Nas famílias
mais poderosas, as meninas eram cuidadas para crescerem saudáveis e terem
filhos fortes para servir ao exército. Elas praticavam jogos, ginásticas,
danças e aprendiam música e canto. Quando adultas, casavam-se, criavam os
filhos e eram respeitadas por serem mães e esposas dos guerreiros.
As famílias
menos abastadas geralmente criavam suas filhas dento de casa, mas muitas
mulheres de trabalhadores exerciam atividades fora dela para ajudar no sustento
familiar.
Os soldados
espartanos tinham pouco tempo livre para a vida familiar, mas isso não era
motivo de insatisfação, pois a sociedade valorizava a dedicação de seus
guerreiros”.
(VAZ, Maria
Luísa, & PANAZZO, Sílvia.Jornadas.hist. 2. Ed. São Paulo, Saraiva,
2012). (6º ano, Ensino Fundamental) p. 201.
Hoje, no
Brasil, para onde caminha a nossa juventude, morrendo entre os catorze e os
vinte e dois anos? A droga chegou com o desenvolvimento do país, destruindo e encorajando
menores de todas as classes sociais, ao roubo, assalto e ao assassinato frio
por nada. No tempo de Lampião, matar um simples soldado de polícia era
suficiente para que o chefe do bando aceitasse de imediato o candidato a
cangaceiro. Segundo a linguagem do cangaço, “quem matava um soldado tinha três
culhões”.
Atualmente, a
bandidagem não teme a polícia e com ela tiroteia desde os doze anos, por causa
da força da droga e da oportunidade de ser reconhecido como herói do mundo
criminoso.
Dizem os historiadores
que olhar o passado é aprender para o futuro, citação que não traz dúvidas. A
encruzilhada leva a pensar em preparar os jovens para a guerra com outros
países ou as batalhas diárias do tráfico. Será que existe alguma diferença
entre Esparta e Brasil? Os teóricos que respondam sobre OS RUMOS DA JUVENTUDE.
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