Por Clerisvaldo B.
Chagas, 15 de abril de 2014 - Crônica Nº
1168
Vamos para os
180 anos da morte do Imperador do Brasil D. Pedro I, de tantas peripécias. O
filho de D. João VI governou o Brasil como imperador desde o famoso Grito do
Ipiranga, 7 de setembro de 1822 até o dia 7 de abril de 1831. Nesta data, Pedro
renunciou em favor do seu filho, o futuro D. Pedro II, e partiu para a Europa.
D. Pedro veio a falecer em 24 de setembro de
1834 com apenas 36 anos, depois de intensas lutas na península Ibérica. Era
assistido sempre pelo seu médico particular Dr. João Fernandes Tavares
(1795-1874), que emitiu o seu atestado de óbito e fez a autópsia. Dr. João
Tavares, deixou escrito detalhadamente à saúde do ex-imperador do Brasil, o que
o afasta da suspeita de ter envenenado o seu paciente.
D. Pedro
sofria do fígado e tinha problemas nos rins. Passou por 36 graves quedas
equestres, destacando-se uma em 1823 e outra em 1829. Nesta, fraturou costelas
e perfurou o pulmão. Além disso, era epiléptico e não escondia esse mal de
ninguém. Já perto de morrer, pelas dificuldades da guerra que empreendia, tinha
bronquite, febre e tosse com sangue, sintomas da tuberculose.
D. Pedro
faleceu no palácio de Queluz, arredores de Lisboa, no mesmo quarto onde havia
nascido. Havia pedido para ser sepultado como general e não como rei. Seu
coração foi retirado, embalsamado (como era seu desejo) e levado para a igreja
da Lapa, na cidade do Porto, onde ficou dentro de uma urna.
Em 1972, seus
restos mortais foram transladados para o Monumento Ipiranga, em São Paulo.
Em 2012, a
arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel exumou os restos mortais de D. Pedro I
para o Museu de Arqueologia da USP.
*Extraído e
adaptado: Revista de História da Biblioteca Nacional, 9 (101): 18-26, fev.
2014.
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