Por Clerisvaldo B.
Chagas, 12 de fevereiro de 2014 - Crônica Nº
1138
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Clerisvaldo
fala sobre os trechos urbanos do Ipanema. Ao fundo, Ferreirinha, Vilma e Maria
Lúcia. Foto/Agripa
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Convidada pela
Secretaria Municipal de Educação, a Associação Guardiões do Rio Ipanema, fez-se
presente ontem no Tênis Clube, em Santana.
Para falar
sobre o rio Ipanema e apontar itens que poderiam ser trabalhados pelas escolas
sobre esse acidente geográfico (o mais importante do Sertão alagoano) a AGRIPA
enviou ao Tênis Clube Santanense, local onde está sendo realizada a Jornada
Pedagógica para o ano de 2014, quatro guardiões.
2º
dia de Jornada Pedagógica no Tênis Club. Foto/Agripa.
| Diante de uma
plateia de quatrocentos educadores, os guardiões, didaticamente, dividiram a
apresentação em quatro momentos, a saber: O guardião escritor Marcello Fausto falou,
em síntese, sobre o rio Ipanema com informações gerais e rodou um filme bem
ilustrativo sobre as duas faces do Ipanema, trecho urbano focando as belezas
naturais ainda conservadas e a parte triste provocada pelo homem.
O guardião
também escritor, Clerisvaldo Braga das Chagas, disse sobre a divisão da parte
urbana do rio. Os seis trechos em que a AGRIPA dividiu o Ipanema para melhor
ser trabalhado, vai desde o Poço Grande ou Poço do Boi (acima da grande
barragem assoreada) até as Cachoeiras, após o Bairro Bebedouro.
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À professora
Maria Vilma de Lima, guardiã, coube falar sobre um projeto de arborização
realizado pela Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, quando a
própria Vilma de Lima era diretora daquela unidade do Bairro São José. Esse
projeto foi premiado pelo estado de Alagoas, provando assim que é possível
socorrer o rio Ipanema nessa situação difícil em que ele se encontra.
Na sequência
apresentou-se o poeta, cantor, mateiro e guardião Cícero Ferreira Barbosa,
descrevendo as propriedades medicinais de ervas, arbustos e árvores encontradas
no leito seco do rio Ipanema ou às suas margens.
Marcello
Fausto convida os professores para a luta ambiental. Foto/Agripa.
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A guardiã
Maria Vilma, ainda retornou para oferecer à plateia vinte e dois itens como
opções de trabalho sobre o rio, pelas escolas de Santana.
Ainda fez
parte da equipe como apoio, o guardião Ariselmo Melo e a mais nova guardiã,
professora Lúcia Barbosa (Lucinha).
Enquanto isso,
Manoel Messias, (atual Diretor Municipal de Meio Ambiente e também guardião)
participava de encontro na Câmara de Vereadores, com o IMA, sobre resíduos
sólidos.
O presidente
da AGRIPA, Sérgio Soares Campos, não podendo comparecer aos trabalhos no Tênis,
Foi representado pelo vice-presidente, Clerisvaldo Braga das Chagas.
Vale destacar
a recepção e carisma da Coordenadora do evento, Rafaela, o empenho da equipe da
Secretaria de Educação e a presença da Secretária Renalda Martins da Silva.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL. Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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