quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

UM EMPURRÃO DE SÃO JOSÉ



Por Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2014 - Crônica Nº 1130 

Mais uma vez focamos problema local. Sabemos que no Brasil inteiro quando um imóvel vai ser alugado ao governo, à exploração se faz presente, com raríssimas exceções. No âmbito municipal, já que estamos mais perto, o gestor favorece em imóvel superfaturado, geralmente para agradar aquele que em muito lhe ajudou na campanha das eleições. Quando não é assim, o gestor que precisa de um imóvel com certas características, submete-se a exploração acintosa do proprietário. Como sempre, quem paga a conta é a massa trabalhadora. A exploração do “é pegar ou largar” ou o favorecimento dirigido são coisas ainda não protestadas pelo povo nas ruas.


Vai-se erguendo o posto de saúde. Foto: (Clerisvaldo).



Faz muito bem em Santana do Ipanema, a decisão do prefeito, professor Mário Silva, em afirmar que pretende construir prédios públicos para se afastar da ambição de muitos. Temos a impressão de que o povo não sabe quanto às prefeituras sertanejas pagam de aluguel pelos imóveis utilizados.

 Posto de saúde em construção - Foto (Clerisvaldo)

No Bairro São José foi construída uma praça, já no apagar das luzes do governo Marcos Davi e que recebeu a denominação de Praça das Artes. Ali nunca teve arte nenhuma. Nos oito anos da gestão anterior o logradouro passou a ser chamado Praça dos Pobres, uma alusão à Praça dos Ricos construída no Bairro Monumento e paparicada o tempo inteiro. A Praça dos Ricos passou oito anos de festas, propagandas e favorecimentos. A Praça dos Pobres, oito anos de estábulo, ponto de maconha, motel livre, lixo, escuridão e ladrões. 

São José, o padroeiro do Bairro, estava visivelmente sem prestígio. Atualmente, em 80% por cento do terreno estar sendo construído um Posto de Saúde, valorizando assim uma área onde existem três escolas, Igreja, Corpo de Bombeiros, padaria, mercadinhos conjuntos habitacionais e expansão de modernas residências. Vislumbra-se uma aparência muito agradável na área ocupada, embora nos pareça que o prédio em si não seja estucado. Mas o que será que a prefeitura pretende fazer com os 20% restante? Vai ficar desprezado para continuar criando cavalo e bandido? Isso ainda não foi dito, a nós, os moradores da região e, pelo que sabemos, nem consultados os habitantes. Por enquanto, o santo resolveu reagir e tomar conta dos seus 80%. E os 20%? Vamos lutar juntos para o ganho de mais UM EMPURRÃO DE SÃO JOSÉ.
 
Autobiografia 
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA 
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA 

Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.

Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º  teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.

Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).


 

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia). 

Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho. 

(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/01/um-empurrao-de-sao-jose.html 
 
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo: 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

 http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Nenhum comentário: