Por Francisco de Paula Melo Aguiar
A paz é a
única forma de nos sentirmos realmente humanos.
Albert
Einstein
Desde
o começo da contagem da Era Cristã que a cada doze meses comemoramos anualmente
“a grande viagem do espírito”, onde a vida nos ensina e nós educamos, sempre
com novas e velhas aprendizagens do tipo “reflexões...”, tudo porque “vale a
pena viver...” e viver para mais “aprender!”, tendo em vista que “a vida não
espera” por ninguém..., lembre-se sempre de que “por onde você for, o tempo não
pára”, a linha do tempo cronologicamente falando não recebe propina de qualquer
espécie, lembre-se sempre “o que ficou, ficou...”, assim como o que foi,
foi..., “é a vida em movimento”, temos certeza que “somos viajantes eternos em
suas trilhas”, trilhas que continuam sempre sendo um mistério desconhecido em
sua origem ontológica, pois, “parece que somos passageiros na eternidade, mas a
verdade é que somos eternos dentro do temporário”, o que vale dizer
“ou seja, somos o eterno no movimento da vida que segue”. Platão do alto de sua
sapiência tem razão ao afirmar de que “a paz do coração é o paraíso dos
homens”. Não adiante criar novas idéias e ou tecnologias, que por mais
avançadas que sejam “na natureza, tudo passa!”. Temos certeza de que “o traço
característico da existência é a impermanência”, dos fatos e dos atos, sejam
eles positivos e ou negativos, tudo há de voltar ao pó, ministério inexplicável
de tudo que existe, existiu e que existirá diante da ciência acadêmica que a
humanidade dela tem conhecimento. É fato que “as coisas mudam...”, tudo que
existe na face da terra, inclusive o homem e suas criações e invenções, pois,
“as pessoas e situações vão e vêm em nossas vidas, entram e saem na esfera de
ação do nosso viver”. Não temos dúvida alguma de que tudo é passageiro, não
somos donos nem das células que agrupadas em trilhões de associações múltiplas
constituem os nossos corpos visíveis e perceptíveis, pois “a vida é assim!”.
Temos conhecimento e ciência própria dentro do pouco conhecimento de que a
humanidade já descobriu de que “há um tempo para tudo: o amanhecer, o meio-dia
e o anoitecer”. O homem nada pode fazer para criar outras situações para tais
acontecimentos naturais e independem de sua força criadora cientifica. Assim
“da mesma forma, há um tempo para semear e colher; nascer, viver, partir,
renascer, seguir...”. E isso é apenas exemplificado com os ensinamentos
bíblicos adotados pelo cristianismo. É um fato e uma realidade natural e não
atingida por todos os homens. É certo que “tudo passa!”, pois, “o que marca é a
experiência adquirida”, não adiante reclamar contra si e menos contra a
natureza cósmica, pois “as culpas e as mágoas também passam!”. Alguém já
afirmou que “no rio da vida, as águas do tempo curam tudo, pois diluem no
eterno as coisas passageiras”. A boa e má vontade das pessoas para seus
semelhantes ricos ou pobres, ficam evidenciadas que “as coisas estranhas que
aconteceram, os dramas e as palavras que feriram, também passam... se você
permitir”, e isso pode ser uma constante para todo e qualquer ser humano, pois
“sim, se você se permitir, notar que o tempo leva tudo, e que a vida segue...”.
É política de terra arrasada pensar de que “aquele ressentimento antigo ou
aquelas emoções apagadas que, vez por outra, bloqueiam a sua alegria fazer
parte do que é temporário, mas você é eterno”. Claro, o ser humano é uma
invenção da natureza divina, jamais terá fim, mesmo depois da morte de cada
ser, pois, “essas emoções passam por você, mas que tal superá-las?”. Vamos
enfrente, “que tal passar por elas, sem se deter, apenas ficando a experiência
e seguindo a vida?”. É certo que morre o corpo humano e fica a fama de bom ou
de ruim de cada ser em si. É verdade, acredite nisso, “sim, tudo passa mesmo!”.
Por analogia tal discurso tem amparo no dizer de Vinicius de Moraes ao afirmar
“bom dia, amigo, que a paz seja contigo, eu vim somente dizer que eu te amo
tanto, que vou morrer, amigo... adeus”. Até “as estações da natureza se sucedem
no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno”. E “isso natural” para
brancos, negros, ricos, pobres, índios, masculinos, femininos, etc, assim “como
é natural o espírito imperecível entrar e sair dos corpos perecíveis”. Todos
nós somos perecíveis, do rei ao mendigo, vejam “como é natural seguir em
frente, pois o tempo não pára e a vida segue...”. Existe alguém que manda em
tudo e em todos, “e, do centro da consciência cósmica, o grande
arquiteto do universo, o supremo comandante de todas as vidas e de todos os
tempos nos abençoa sempre”. Buda tem razão ao afirmar “a paz vem de dentro de
você mesmo. Não a procure à sua volta”. Ele não quer saber o grau intelectual,
o cargo exercido ou a exercer e muito menos a conta bancária. É certo que “as
experiências vão, mas o aprendizado fica”, isso é um fato e contra fato não se
tem argumento, pois, “a evolução é inevitável!”. É evidente que “todos estão
destinados à consciência cósmica, mesmo que não entendam isso agora. Porém, se
o desentendimento é passageiro, a felicidade advinda do processo de evoluir
continuamente será imperecível”. E até porque o pensador Dalai Lama, por
analogia, menciona que “desenvolver força, coragem e paz interior demanda
tempo. Não espere resultados rápidos e imediatos, sob o pretexto de que decidiu
mudar. Cada ação que você executa permite que essa decisão se torne efetiva
dentro de seu coração”. E isso ninguém nunca sabe que aconteceu ou está
acontecendo, pois, o dito popular afirma que a cabeça alheia é terra que
ninguém anda.
Em
síntese, “tudo a seu tempo!”, pois, “enquanto evoluem e aprendem a arte de
viver, sejam felizes...”. Ah! “e não se detenham até alcançar a meta!”, pois,
nesta vida “o que vale é o amor!”. Daí por “que a luz do discernimento e dos
sentidos mais elevados passam iluminar nossos corações!”. Claro! Não apenas na
passagem do ano novo, ex-vi “que cada dia leve consigo a maravilha do momento,
que sempre passa...”. Fiodor Dostoievski tem razão de sobra ao enfatizar que
“um ato de confiança dá paz e serenidade”. É público e notório de que “existir
é um privilégio”, pois, diante de tantos desconsertos sociais mundiais,
nacionais e locais, devemos refletir para melhor entender de que “viver é
maravilhoso!. Lute para viver e viver em paz com o suor de seu rosto!
Enviado per Francisco de Paula Melo Aguiar
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