Por Clerisvaldo B.
Chagas, 12 de dezembro de 2013 - Crônica Nº
1104
Como foram
explicados para os leitores, anteriormente, os trabalhos da Associação
Guardiões do Rio Ipanema, foram planejados em quatro fases. Primeira, pesquisa
no rio e seus afluentes urbanos.
Segunda, apresentação da AGRIPA e entrosamento com representantes de
escolas e comunidades santanenses (somente da cidade). Terceira, convocação das
autoridades em geral e representantes da sociedade organizada para exposição
pela AGRIPA da situação atual do rio, ouvir os presentes e estabelecer
parcerias para salvar o trecho urbano do Ipanema. Quarta, ações efetivas contra
as mazelas existentes.
Da
esquerda para direita: Empresário Janílson e os guardiões Marcello, Vilma,
Manoel, Dona Joaninha, Clerisvaldo e Sérgio campos.
A satisfação
social acima é sempre necessária para quem acompanha os passos dos guardiões.
Acabamos de
entrar na segunda fase do todo planejado. Durante o mês de janeiro, estaremos
enviando convites para representantes de todas as comunidades, escolas
estaduais, municipais e particulares, para o nosso primeiro encontro. Caso
consigamos cumprir a terceira etapa no mês de fevereiro, com certeza, em março,
toda a população estará ajudando a AGRIPA num trabalho sistemático de resgate
do nosso mais importante acidente geográfico. E no dia 21 de abril Dia do Rio
Ipanema, poderemos realizar uma grande festa.
Ontem,
quarta-feira, mais uma sessão foi realizada na sede provisória, Escola Estadual
Profª. Helena Braga das Chagas, Bairro São José. Foi aprovado por unanimidade
patrono da AGRIPA, o defensor da Natureza, nordestino, padre Cícero Romão
Batista e que também é Padroeiro das Florestas, do Greenpeace. Foi apresentado
um mapa dos trechos motivos de trabalho dos guardiões, exclusivo e para melhor
análise aos que procurarem conhecer de perto propostas da Associação.
Durante a
sessão de ontem, tivemos a grata surpresa de recebermos o nosso primeiro
visitante, Jailson “Balbino”, empresário no ramo de extração mineral. O
empresário nos trouxe valiosas informações sobre o primeiro trecho urbano do
rio Ipanema, onde desenvolve suas atividades. Teremos outros visitantes, sempre
na primeira sessão das duas de cada mês. Em breve, novas notícias da AGRIPA.
Os cães ladram e a caravana passa.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito
Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou
para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº
238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante
Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi
o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco
mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no
Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo
Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo
seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio,
então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois
últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o
Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a
vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi
pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa,
tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas
iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de
Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de
Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez
Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos
Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE,
lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de
Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em
concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio
Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da
Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois
concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a
Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia,
Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros
estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas:
Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas,
São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco
lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro
fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio
Mestre e Rei.
Sua
vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º
teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador
de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi
cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por
duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do
SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da
ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na
Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do
Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia
Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em
sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico
Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios,
Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu
trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como
romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do
Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto
Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983);
Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A
Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão
Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até
setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras
inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de
Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina,
História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do
Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve
crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente,
onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2013/12/agripa-recebe-visita.html
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