Por Francisco de Paula Melo Aguiar
“ Que, afinal,
seu amor me mova e de tal maneira, que ainda que não houvesse céu, eu te
amaria, e ainda que não houvesse inferno, eu te temeria. Não tem que me dar
porque te amo; porque, ainda que não quisesse o que quero, ainda te amaria como
amo”.
(Anônimo
espanhol)
Com
a publicação do livro com o titulo: “Educar: exigência e paixão” e o subtítulo:
“Desafios para educadores cristãos”, o professor, escritor e Papa Francisco,
nome adotado pela Teocracia Monástica da Igreja Católica Apostólica Romana para
Jorge Mário Bergoglio, sucessor de São Pedro, enquanto Vigário de Cristo na
Terra, enfatiza de como deve “ser educador católico hoje: um grande
desafio”, onde por analogia a missão de ser professor, faz uma correlação com
as “testemunhas de Jesus ressuscitado”, tendo em vista o que o Sumo Pontífice
assinala “diante dos desafios de nossa cultura” em termos mundiais, regionais e
locais, segundo os povos de cada continente da terra, onde o sacerdote eterno
pede para “criar nos outros o dom de Cristo”, alegando que “educar, a grande
tarefa que Jesus coloca em suas mãos”. E continua sabiamente a luz do Espírito
Santo de Deus convocando nós professores para ingressar em “leitura para o
trabalho individual ou em grupo”, inclusive nos convoca para “lembrar-se de que
você faz parte do santo povo de Deus” , além de nos exaltar como “comunidade
educativa: uma pequena igreja”, lembrando “nossa fé, a fé de um povo como
tesouro”, exalta a profissão de ser professor quando menciona que “somos um
povo com projeto”, ainda acha pouco e diz que “unidos para a renovação”,
entenda-se renovação da fé naquilo que fazemos à luz da fé cristã e nos volta a
nos convida para “leitura para o trabalho individual e ou em grupo”. A
dissertação educacional de Francisco, enquanto Papa da educação, em pleno
século XXI, nos qualifica como “ser portadores de esperança”, joga um punhado
de objetivos luminosos quando nos chama de “peregrinos ou errantes”, cita “a
crise como desafio à esperança”, enfatiza que “abrindo caminho até a
esperança”, o educador cristão ingressa “pelo caminho do discernimento”,
qualifica isso como sendo “as raízes da esperança” educacional, enquanto raízes
da fé e da moralidade cristã no magistério, tendo em vista “a esperança e a
história” de nossas vidas. Continua incentivando os professores enquanto
educadores para “fazer de nossas comunidades um coração aberto às necessidades
dos homens”, a inclusão de tal chamamento é tanto que ele diz que “um coração hospitaleiro”,
envolve sempre em termos de inclusão ao modo que “crescendo entre as cinzas: a
orfandade na cultura contemporânea”, onde vivemos na “a experiência da
oscilação” e nos apresenta “as formas de desarraigamento” pessoal e grupal, de
modo que “a razão idolatrada, desprezada e reconsiderada”, tenha sobrevivência
formal e informal de modo que “a palavra: reveladora e criadora” se concretize
no nosso ministério de ser professor, enquanto educador cristão à luz do
evangelho escrito há mais de dois mil anos e interpretado segundo o
envolvimento de Deus diante de nossas fraquezas contemporâneas. E continua o
representante do Mestre Eterno na Terra a nos convidar como pessoa e como
professores a fazer nova “leitura para o trabalho individual ou em grupo” em nosso
dia-a-dia dentro e fora da sala de aula.
[...]
“Análise da história da salvação nos dá noção do tempo, porque não se pode
forçar nenhum processo humano. E a vida é assim: o puro não está apenas em
Deus, também existe pureza entre os homens. E Deus não é um Deus distante que
não se envolve no mundo. As estruturas deste mundo não são apenas pecadoras.
Isso é maniqueísmo. O trigo e o joio crescerão juntos e nossa humilde missão
(ser professor/educador) talvez seja proteger o trigo (alunos) como se fôssemos
seu pai, deixando aos anjos a ceifa do joio”, ex-vi visão de Jorge Mário
Bergoglio, Papa Francisco, in.: Educar: exigência e paixão . Desafios para
educadores cristãos. Tradução de Carolina Caires Coelho. São Paulo: Editora
Ave-Maria, 2013. 192p.
E
o professor que se fez sacerdote, bispo, cardeal e papa Francisco, nos
convidando para “dar tudo à educação”, compreendendo “um momento decisivo”,
vivendo “uma esperança renovadora e audaciosa”, sem esquecer que “a cidade de
Deus na história secular” dos povos em todo tempo e lugar, de modo que “depois
dos panelaços, o que aconteceu?”, cita a figura de Martin Fierro, quando lembra
seus poemas: “nacional” e “includente”, afirmando que “Martin Fierro, compêndio
de ética cívica”, que por analogia renova nossas esperanças, porque “ninguém é
uma folha em branco, nós temos nossas histórias, nossas bagagens culturais e
familiares”, ex-vi o prefácio do Padre Luís Erlin, cmf, editor da referida
obra. E nós professores, devemos refletir sobre a real situação da educação no
mundo de hoje, como única maneira de salvar o mundo, tendo em vista que ela tem
capacidade de mudar as pessoas.
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4580392
Enviado
pelo o escritor Francisco de Paula Melo Aguiar
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