segunda-feira, 25 de novembro de 2013

FRANCISCO, O PAPA DA EDUCAÇÃO

Por Francisco de Paula Melo Aguiar




“ Que, afinal, seu amor me mova e de tal maneira, que ainda que não houvesse céu, eu te amaria, e ainda que não houvesse inferno, eu te temeria. Não tem que me dar porque te amo; porque, ainda que não quisesse o que quero, ainda te amaria como amo”.
                                        (Anônimo espanhol)

Com a publicação do livro com o titulo: “Educar: exigência e paixão” e o subtítulo: “Desafios para educadores cristãos”, o professor, escritor e Papa Francisco, nome adotado pela Teocracia Monástica da Igreja Católica Apostólica Romana para Jorge Mário Bergoglio, sucessor de São Pedro, enquanto Vigário de Cristo na Terra, enfatiza  de como deve “ser educador católico hoje: um grande desafio”, onde por analogia a missão de ser professor, faz uma correlação com as “testemunhas de Jesus ressuscitado”, tendo em vista o que o Sumo Pontífice assinala “diante dos desafios de nossa cultura” em termos mundiais, regionais e locais, segundo os povos de cada continente da terra, onde o sacerdote eterno pede para “criar nos outros o dom de Cristo”, alegando que “educar, a grande tarefa que Jesus coloca em suas mãos”. E continua sabiamente a luz do Espírito Santo de Deus convocando nós professores para ingressar em “leitura para o trabalho individual ou em grupo”, inclusive nos convoca para “lembrar-se de que você faz parte do santo povo de Deus” , além de nos exaltar como “comunidade educativa: uma pequena igreja”, lembrando “nossa fé, a fé de um povo como tesouro”, exalta a profissão de ser professor quando menciona que “somos um povo com projeto”, ainda acha pouco e diz que “unidos para a renovação”, entenda-se renovação da fé naquilo que fazemos à luz da fé cristã e nos volta a nos convida para “leitura para o trabalho individual e ou em grupo”. A dissertação educacional de Francisco, enquanto Papa da educação, em pleno século XXI, nos qualifica como “ser portadores de esperança”, joga um punhado de objetivos luminosos quando nos chama de “peregrinos ou errantes”, cita “a crise como desafio à esperança”, enfatiza que “abrindo caminho até a esperança”, o educador cristão ingressa “pelo caminho do discernimento”, qualifica isso como sendo “as raízes da esperança” educacional, enquanto raízes da fé e da moralidade cristã no magistério, tendo em vista “a esperança e a história” de nossas vidas. Continua incentivando os professores enquanto educadores para “fazer de nossas comunidades um coração aberto às necessidades dos homens”, a inclusão de tal chamamento é tanto que ele diz que “um coração hospitaleiro”, envolve sempre em termos de inclusão ao modo que “crescendo entre as cinzas: a orfandade na cultura contemporânea”, onde vivemos na “a experiência da oscilação” e nos apresenta “as formas de desarraigamento” pessoal e grupal, de modo que “a razão idolatrada, desprezada e reconsiderada”, tenha sobrevivência formal e informal de modo que “a palavra: reveladora e criadora” se concretize no nosso ministério de ser professor, enquanto educador cristão à luz do evangelho escrito há mais de dois mil anos e interpretado segundo o envolvimento de Deus diante de nossas fraquezas contemporâneas. E continua o representante do Mestre Eterno na Terra a nos convidar como pessoa e como professores a fazer nova “leitura para o trabalho individual ou em grupo” em nosso dia-a-dia dentro e fora da sala de aula.
                            
[...] “Análise da história da salvação nos dá noção do tempo, porque não se pode forçar nenhum processo humano. E a vida é assim: o puro não está apenas em Deus, também existe pureza entre os homens. E Deus não é um Deus distante que não se envolve no mundo. As estruturas deste mundo não são apenas pecadoras. Isso é maniqueísmo. O trigo e o joio crescerão juntos e nossa humilde missão (ser professor/educador) talvez seja proteger o trigo (alunos) como se fôssemos seu pai, deixando aos anjos a ceifa do joio”, ex-vi visão de Jorge Mário Bergoglio, Papa Francisco, in.: Educar: exigência e paixão . Desafios para educadores cristãos. Tradução de Carolina Caires Coelho. São Paulo: Editora Ave-Maria, 2013. 192p.
                          
E o professor que se fez sacerdote, bispo, cardeal e papa Francisco, nos convidando para “dar tudo à educação”, compreendendo “um momento decisivo”, vivendo “uma esperança renovadora e audaciosa”, sem esquecer que “a cidade de Deus na história secular” dos povos em todo tempo e lugar, de modo que “depois dos panelaços, o que aconteceu?”, cita a figura de Martin Fierro, quando lembra seus poemas: “nacional” e “includente”, afirmando que “Martin Fierro, compêndio de ética cívica”, que por analogia renova nossas esperanças, porque “ninguém é uma folha em branco, nós temos nossas histórias, nossas bagagens culturais e familiares”, ex-vi o prefácio do Padre Luís Erlin, cmf, editor da referida obra. E nós professores, devemos refletir sobre a real situação da educação no mundo de hoje, como única maneira de salvar o mundo, tendo em vista que ela tem capacidade de mudar as pessoas.


http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4580392


Enviado pelo o escritor Francisco de Paula Melo Aguiar

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