Por: Francisco de Paula Melo Aguiar
O papel do Estado, com efeito,
não é exprimir, resumir o pensamento irrefletido da multidão, mas sobrepor, a esse pensamento irrefletido, um pensamento
mais meditado e, por força, diferente. É, e deve ser, foco de representações
novas, originais, as quais devem por a sociedade em condições de conduzir-se
com maior inteligência que quando é simplesmente movida dos sentimentos
obscuros, a agir dentro dela.”
Emile Durkheim
Quando o povo necessita
de água, energia elétrica, casa para morar, escola para si e para seus filhos,
saúde: médicos, enfermeiros, medicamentos, hospitais, ambulâncias e atendimento
durante 24 horas por dia; segurança pública; qualificação e formação de mão de
obra; industrialização do município para viabilizar trabalho/emprego privado
para o povo; cultura e lazer; meio ambiente sem lixo e depredação do patrimônio
público; educação de primeiro mundo: escolas instrumentalizadas com professores
concursados, ganhando bem, valorizado e qualificado permanentemente através de
cursos de especialização, mestrado, doutorado, etc., prédios das escolas bem conservados em todos os
sentidos, inclusive com mobiliários adequados, segundo a faixa etária de aluno;
não misturar educação regular com educação de jovens e adultos, informatização
das escolas e ter ambiente virtual para os alunos fazerem suas pesquisas
dirigidas e orientadas por professores e técnicos especializados (não é apenas
colocar computadores em uma sala e deixar os alunos queimar horas e seus
neurônios sem saberem o que estão fazendo...); bibliotecas físicas e virtuais é
uma obrigação da escola e um direito dos alunos, ex-vi verbas do FUNDEB e plano
estrutural de cada gestão, onde tudo é sonhado, planejado e executado. E isso é
uma realidade ex-vi Friedrich Nietzsche quando menciona que “nossos pensamentos
são as sombras de nossos sentimentos, sempre mais obscuros, mais vazios, mais
simples que estes.”
É muito triste acessar
as redes sociais e se deparar com mentiras públicas proferidas por empregados
do povo do tipo: vereador, deputado estadual e ou federal, senadores,
governadores, prefeitos e presidente da República, empurrando de goela abaixo
de que estão fazendo tudo para atender aos mais necessitados, quando na
verdade, seus próprios salários, de seus recebedores de ordens e familiares
contemplados com os benefícios temporários concedidos pelo povo através do
voto. Tudo isso é pago com o dinheiro público, via os impostos diretos e
indiretos do povo: rico, pobre, acima e abaixo da linha de pobreza, todos são
contribuintes diretos e indiretos, porque quando uma pessoa pede um simples
copo com água em nossa porta, lá estão embutidos impostos pagos
obrigatoriamente pelo usuário do sistema de fornecimento do liquido precioso.
Podemos também lembrar de que uma simples lâmpada em um poste da iluminação
pública, que esteja acessa e ou apagada é paga diretamente pelos demais
usuários da cidade de Santa Rita em sua popular e mensal conta de energia
elétrica via o que chamamos taxa de iluminação pública (aprovada pela Câmara
Municipal que obriga os usuários a pagá-la mensalmente e que tirou tal
obrigação do Governo Municipal, onde esse ficou apenas com a obrigação de
receber os impostos provenientes dessa mesma taxa para manter a referida
iluminação público nos bairros pobres e ricos, etc, de nossa cidade), ex-vi
valores constantes em sua Nota Fiscal de Consumo de Energia Elétrica da
Energisa, todos os meses, conjuntamente aos impostos: COFINS - Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social, instituído e cobrado mensalmente
pelo Governo Federal e ICMS – Imposto de
Consumo de Mercadoria e Serviços, cobrado mensal pelo Governo do Estado da
Paraíba. Somente aqueles que fazem parte dos programas sociais de baixa renda
são isentos do ICMS, apenas. E até porque “Somos o que pensamos. Tudo o que
somos surge com nossos pensamentos. Como nossos pensamentos, fazemos o nosso
mundo”, isso é a visão de mundo de Buda, para fazermos o bem e ou mal, tudo
porque a política é a ciência do bem comum, porém, em sua prática a metodologia
de fazer o bem se transforma em fazer o mal em nome da corrupção política
administrativa, visando o enriquecimento ilícito em pouco menos de quatro anos
de pleno exercício de certo e determinado cargo sem compromisso com o povo que
o elegeu.
O político oportunismo
entende que todo mundo é besta e que somente ele é sabido e que foi ele que
inventou o céu e o inferno em todos os sentidos e o povo tem que acreditar em
suas metodologias de enriquecimento sem motivo, vejam, por exemplo, esse caso
de São Paulo, onde os auditores fiscais estão sendo acusados de enriquecimento
sem justificativa plausível. E o pior todos foram delatados através de uma
carta anônima, nos moldes dos tempos da Ditadura Militar de 1964, onde uma
carta anônima poderia cassar o mandato e a honradez de um e ou vários políticos
detentores de mandatos federais, estaduais e municipais pelo Brasil afora. A
carta anônima usada e investidos os nomes ali existentes, pode ser usado em
qualquer parte do Brasil, inclusive em Santa Rita, se a moda pega, aí a coisa
vai ficar preta, basta que o órgão do Ministério Público e da Fazenda Pública
Municipal, assim entendam. Esse instrumento de carta anônima é uma metodologia
dos regimes facistas... algo antagônico ao regime democrático vigente no
Brasil. Tudo isso representa demagogia para fabricar gente de mãos limpas e
gente de mãos sujas... E assim sendo “as coisas não mudam, nós é que mudamos. O
início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos o ato
reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo
e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação”, na visão de Orison
S. Marden.
Tem muita demagogia no
exercício dos mandados eletivos, pois, seus ocupantes passam a idéia de que são
eles os donos de tudo e que estão mesmo assim tendo os seus gordos salários
pagos pelos impostos diretos e indiretos da população, porém, estão fazendo
“favores ao povo”, ao colocar água, energia elétrica nas ruas das cidades e
suas favelas e lugares urbanos e rurais, isso é uma cultura de alienação social
de que o político pode tudo e o povo que faz a constituição e nomeia seus
políticos através do voto, inclusive pagando seus salários e aposentadorias
mensais, são os pobrezinhos do pedaço.
Isso é conversa para boi dormir. Nenhum político é eleito para dar nada
ao povo e sim para abrir a boca e gritar representando o povo, dizendo o que
está sendo desviado e negado ao mesmo povo. Bem isso quando o político tem
ética e não quer enganar o povo que o elegeu, porém, quando o poder sobe para a
cabeça, o povo fica para ser enganado, outra vez na próxima campanha com
promessas vindas do inferno e ou da casa de uma “divindade”, que não é séria e
muito menos honesta no exercício da gestão e de seus falsos propósitos. Isso é
apenas um exemplo, de que os impostos diretos e indiretos estão e são pagos
mensalmente por todos os contribuintes diretos e indiretos, basta nascer com
vida no Brasil para ser obrigado a pagar tais impostos: municipais, estaduais e
federais. Não tem perdão para ninguém. É por esse e outros motivos que estão
surgindo gente revoltada nos quatro cantos do Brasil, quebrando tudo público e
privado. Somos pessoalmente contra tais atitudes atribuídas aquém quer que
seja, inclusive aos “Black blocs” no Rio de Janeiro e em São Paulo. É gente da
canalhice política da esquerda e da direita que estão em seus guetos enfocados
e levando tudo para casa e querem anarquizar o regime e/ou sistema democrático
até então implantado no Brasil, pós-revolução e ou Ditadura de 1964, depois da
eleição de Tancredo Neves, no meio da década de 80 do século XX. A versão da
implantação da filosofia “Black blocs” em nossos dias no Brasil, nos faz
lembrar de que tal movimento surgiu na Europa¹, onde o grupo de lá usa coturnos
e o preto total em suas vestimentas, cuja cor, por analogia também é usada no
uniforme dos mascarados brasileiros, embora usem sandálias do tipo havaianas e
camisas de times queridos pela população nacional.
O povo precisa e necessita
urgentemente de ter água para beber, energia elétrica, escolas, creches,
calçamentos, esgotamento sanitário, segurança pública, empregos, fábricas,
industrias grandes e de fundos de quintal, lazer, cultura, esportes, saúde,
médicos, dentistas, enfermeiros, medicamentos, etc, os 365 dias do ano, nos
povoados comunitários de Lerolândia, Emanuelândia, Cicerolândia, Bebelândia,
Aguiarlândia, Marcos Moura, Odilândia, Augustolândia, etc, etc, etc,
necessidades análogas são encontradas em qualquer parte do Brasil, nas favelas
do Rio de Janeiro e de São Paulo, etc, e não é diferente tais necessidades
básicas para existência do ser humano e de seus animais, qualquer parte do
Brasil: sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Em falando de Nordeste do
Brasil, aí se encontra parado o programa de levar água para essa região, faltou
dinheiro... que absurdo, não faltou dinheiro para fazer as “Arenas” para
realizar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, quem já se viu que é mais
importante realizar uma festa de trinta dias com esse nome e deixar milhões de
brasileiros morrendo de fome e de sede, ficando recebendo esmolas das
instituições públicas e privadas, em vésperas das eleições de 2014 que já se
aproximam. Tudo mundo já está brigando de mentira para dizer que é situação e
pede tudo para o povo e tudo de bom vai chegar, porém, depois das eleições... e
outros dizendo, fazendo também sua dramaturgia eleitoral se dizendo que é
oposição, que quer ganhar a eleição para salvar a Pátria e até porque Victor Hugo
tem razão ao afirmar de que “Onde está o pensamento, está a força. É tempo de
os gênios passarem à frente dos heróis”.
O povo tem de ser mais
vigilante no exercício do voto para vigiar a prática da vida diária de seus
políticos: federais, estaduais e municipais, em qualquer cidade do Brasil,
inclusive em Santa Rita, por exemplo, pois, prestem bem atenção:” a síndrome da
reeleição é uma armadilha criada pelo sistema de representação, que lança numa
dinâmica perversa os vários níveis do Poder Legislativo²”, isso em termos:
federal, estadual e municipal. Vem daí a profissionalização do político, que
faz tudo para não sair do poder e seu povo continuará como antes no Quartel de
Abrantes, na miséria da pobreza eterna porque pobre só nasceu para levar fumo,
no dizer certos profissionais que usam o voto alheio para se tornar ricos, sem
plantar um pé de grama e nada mais.
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4560981
Enviado pelo escritor Francisco de Paula Melo Aguiar
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário