POR: FRANCISCO DE
PAULA MELO AGUIAR

ACADEMIA PARAIBANA
DE POESIA
CADEIRA nº 7 –
PATRONO: CARLOS DIAS FERNANDES (*)
Quando vocês
um dia voltarem...
Tudo porque é
legal, transitou em julgado e é preciso voltar.
Encontrarão no
jardim: flores da legalidade pelo caminho,
Flores
vermelhas, azuis, amarelas, verdes e brancas,
Enfim, de
todos os matizes nas cores e na honradez.
É o caminho da
volta diante da revolta contra a ilegalidade.
A Justiça
determinou é preciso voltar...
É preciso
voltar de onde nunca saiu.
Meus amigos,
flores da cor da várzea do Paraíba no seu amanhecer,
Lembrem-se da
cor cinzenta do anoitecer.
Da expulsão
ilarica da academia...
São flores de
nuances e esperanças,
Que tem a cor
do futuro, certo e maduro,
Porém, sempre
terão como referencial,
A cor das
lembranças.
Sorrisos na
face de todos...
Tudo porque é
preciso voltar de onde nunca saiu.
É verdade que
a Justiça
Pisou nas
pedras da ilegalidade: transitou em julgado.
Que
restabelecem os pés da verdade,
E além do mais
derrotando os espinhos que ferem os pés e as mãos
Pois, de volta
estarão todos,
Tudo porque é
preciso voltar
Por cima da
ignorância ilarica.
Embora quando
chegarem à academia com os pés doridos,
Que pena da
triste partida não pedida, dos dias sofridos,
Da ilusão
vencida, da canção da volta invadem os corações.
É hora de
louvar e escutar a música da vitória como sons jamais escutados.
É preciso
voltar...
De onde nunca
saiu...
Enquanto as
crianças beijam as mãos e os pés martirizados
Pelas urzes do
caminho da justiça,
E com júbilos
colocarão flores no jardim da academia
É o louvor na
canção da volta.
Diante das
pétalas caídas nas cabeças dos imortais
Como se fosse
o céu em pedaços,
Verdadeiros
pingos de estrelas.
(*)
Referências:
ACADEMIA
PARAIBANA DE POESIA
CADEIRA 7 –
PATRONO: CARLOS DIAS FERNANDES
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4458988
Fonte:
http://www.stj.jus.br/webstj/Processo/justica/detalhe.asp?numreg=201102251110
Enviado pelo escritor Francisco de Paula Melo Aguiar
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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