Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 27 de maio de 2013. - Crônica Nº
1021
CILA/CAMIL/CAMILA
Confesso que
fiquei feliz na retomada da parte econômica de Alagoas, em relação à CAMILA.
Quando meu professor de Geografia, no Ginásio Santana, Alberto Nepomuceno Agra,
incentivava à leitura nas embalagens de qualquer produto industrializado,
comecei a descobrir as origens dos que chegavam às nossas prateleiras. Tudo que
me vinha às mãos tinha os rótulos perscrutados: tempero, confeito, óleos,
remédios, doces... Fiz uma pesquisa própria e cheguei à conclusão que mais de
70% dos produtos industrializados vinham de São Paulo.
Foto:
(tribunadealagoas).
Essa prática, na
Geografia Econômica, foi muito usada por mim nas pesquisas em que eu passava
para meus alunos. Às vezes chegavam só os rótulos. Outras vezes vinham os
conteúdos e, terminávamos as aulas com um lanche para todos. Fui descobrindo, então,
como eram poucas as indústrias de Alagoas. Desde então comecei a torcer (não
podendo fazer mais que isso) pela nossa expansão industrial. Quando a CILA
começou sua distribuição e encontramos seus produtos fora do nosso estado,
senti orgulho da origem, embalagem e qualidade do que ela oferecia. Quando
houve alguma coisa que deixou de existir esse nome tão bonito de CILA, claro
que pesou muito em nosso pensamento de alagoano e de professor da matéria
citada. Tempos depois surgiu o novo nome: CAMIL. E diante de caminhos
tortuosos, depois passou a ser CAMILA e por fim a saudade dos consumidores.
Como bons
alagoanos, sabendo do fechamento de várias indústrias no estado, fomos
desanimando com o torrão natal. Agora, pelo menos é uma ótima notícia para
Alagoas saber que a velha CILA, CAMIL e CAMILA, após as asas cortadas voltam a
voar em nosso território, adquirida pela Cooperativa de Produção Leiteira de
Alagoas (CPLA). Uma tradição de 40 anos vai voltar a funcionar com o último
título e boas orientações modernas com novos programas para desenvolver a Bacia
Leiteira.
Aqui não
discutimos às razões das crises na CAMILA, não conhecemos uma só pessoa na
região de Batalha, mas como alagoanos queremos aplaudir a volta de empresa tão
importante, não só para Alagoas, mas também para o Brasil com seus inúmeros
benefícios diretos e paralelos. Aguardamos que os produtos retornem com a mesma
qualidade de antes. Em frente, CILA/CAMIL/CAMILA.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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