Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 3 de março de 2013. - Crônica Nº 992
CHEGA DE AVISO
O amigo já
deve ter percebido em repartições públicas, aquele cartaz avisando que ninguém
pode ofender funcionários em seu trabalho. Cascavearam por aí, descobriram a
lei, o artigo e outros detalhes e estamparam o bicho. Colegas de outras
repartições acharam bonito, copiaram e pum! Quase que esfregam o papel no nariz
do usuário. Esqueceram-se de colocar outro cartaz, que é o do próprio
funcionário em ser atendido. Você não pode ofender a pessoa que lhe despacha,
até porque, mesmo querendo, quando vê o aviso, engole a bucha calado. Quando
falamos engole a bucha, é quando a dona da cadeira se acha no dever de lhe
atender mal e de não respeitar adulto, crianças ou idosos. Pessoas que estão no
lugar errado, mas por certo quase imploraram por aquele emprego. Encontramos essas
funcionárias não com muita raridade. Muitas você já conhece, que são aquelas
que ficam contando todo o capítulo da novela da noite anterior. Enquanto isso,
você fica aguardando a sua vez como se fosse um fantasma para a atendente. E o
pior é que você não gosta de novela, não acompanha novela, não quer saber de
peste de novela.
O meu camaradinha
é da opinião de que a pessoa deve aguentar tudo da parte das despachantes? Digo
despachantes porque a maioria é mulher. Sem descriminação nenhuma, os homens, nas
repartições são mais tratáveis. Será que temos que manter a linha da educação
mesmo que a paciência esteja no limite? Será que elas pensam que todas as
pessoas são de fino trato e imune às suas grosserias? Você já se deparou com
uma dessas gostosonas metidas à dona do mundo, diante do birô? Pois, meu amigo,
posso dizer sem medo de errar que paciência tem limite, mesmo com o tal cartaz
advertindo à clientela. Foi assim que tive que virar barraqueiro, coisa que
nunca havia acontecido antes. Um primeiro deslize, o segundo, o terceiro e, na
quarta derrapagem não deu mais. Tive que "soltar os cachorros" porque
ninguém é de madeira. A clientela baixou a cabeça e pronto. Depois, bem, depois
vem aquele negócio indireto de mal educado ou de grosso, mas o importante é não
se arrepender do que se diz. O cartaz é bom até certo ponto, mas o danado só
tem uma via. Quer saber! CHEGA DE AVISO!
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br
Este endereço tem a palavra "Cangaço", mas não tem nada a ver com o tema, foi um erro no momento de sua criação. Ainda não conseguimos fazer outro link de acordo com o material postado.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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