Por: Clerisvaldo
B. Chagas, 11 de março de 2013 - Crônica
Nº 979
CASA DA CULTURA
Recebo a notícia de que a gestão atual do município de Santana do Ipanema vai implantar na cidade a Casa da Cultura. Atitude louvável esta que seria realizada através do Departamento de Cultura, tendo a frente o jornalista Fernando Valões. Disseram-me também que o local escolhido seria a antiga residência do saudoso cônego Luiz Cirilo, logo defronte o prédio da prefeitura e avenida principal de Santana. Antes tarde do que nunca.
Foto
antiga mostra construção de praça em Santana
O casarão histórico do também cônego José
Bulhões, foi abandonado e demolido sem a menor sensibilidade do poder público,
gestão anterior. O vazio continua lá, escondido de quem passa pela ponte que
liga o centro ao Bairro Camoxinga. A residência do cônego Luiz Cirilo vai de
uma rua à outra. Sendo comprida, mas estreita, não sabemos ainda como será o
funcionamento do novo. É importante, porém, que a cidade possa ter uma central
de informações para o seu mundo de cultura. Caso seja bem organizada, essa
central poderá satisfazer a curiosidade de pesquisadores comuns, estudantes,
turistas e povo em geral.
Cito como
exemplo, informações em panfletos sobre a História, a Geografia, o folclore, os
festejos, a culinária, a indicação de hotéis e pousadas e todas as outras
possíveis, em resumo, sobre o município, sempre indicando onde se encontram os
temas completos daquilo que se procura. Bem que o local poderia ser um ponto de
encontro natural ou provocado dos seus artistas, escritores, pesquisadores,
artesãos... Vários autores seriam encontrados ali para a curiosidade, o
autógrafo, a entrevista, a conversa sadia sobre suas obras e sobre a “Rainha do
Sertão”. Na realidade, uma cidade poderá possuir vários tipos diferentes de
museus e muitas bibliotecas espalhadas pelo centro e pelos bairros. A Casa de
Cultura pode ser entendida como uma central de dados do município, no aspecto
mais amplo possível do conhecimento municipal. Não é um trabalho fácil, mas
poderia ser altamente eficiente e prazeroso com uma armazenagem posterior
fantástica. Tudo depende do interesse de quem está à frente. É melhor ter do que
não ter, mas também fraco demais vira uma vergonha e, Santana precisa
urgentemente de um espaço condizente com seu tamanho e desenvolvimento.
Já começamos a
torcer pela CASA DA CUTURA.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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