Por: Clerisvaldo B. Chagas, 27 de novembro de 2012. Crônica Nº 916

MERCADO DO SUL
Desde cedo
ouvíamos na escola os ditados construtivos conselheiros das lições. Um deles
dizia que“A união faz a força”. E se olharmos direitinho à cartilha do
viver, encontraremos a realidade num resumo. A Europa do euro passa por uma
situação financeira dolorida, mas a
união daqueles países evitou coisas muito piores entre eles, após a Segunda
Grande Guerra. A América do Sul, dominada há séculos pelo machismo, bairrismo,
ignorância e caudilhismo, foi permitindo que seus países falassem de costas com
seus irmãos. Questiúnculas e coisas superáveis pareciam barreiras de ferro
construídas com orgulho e prepotência. Somente após a criação do MERCOSUL,
surgiu um fio de bom senso que se foi robustecendo entre as nações. Uma
coisinha ali, outra coisinha acolá, não irão inibir os avanços de tantas
conquistas desse mercado. Aos benefícios aduaneiros vão se somando outas
conquistas, surgindo novas amizades e descobertas que fazem apertar os laços na
região.
Convidada para
fazer parte plena do MERCOSUL e tendo aceitado o convite, a Bolívia não poderia
ficar toda a vida como o primo pobre meridional. Afinal, vai fazer parte,
primeiro, de uma movimentação financeira extraordinária. Brasil, Argentina e,
recentemente Venezuela, juntos fazem honrar qualquer outro país que queira
fazer parte dessas novas oportunidades. A Bolívia tem
um território enorme e um potencial que por certo atrairá inúmeros
investimentos, sendo preciso apenas um dirigente de cabeça no século XXI. É um
velho sonho se delineando numa região bastante explorada por portugueses e
espanhóis. Com a vinda da Bolívia, quem sabe se também não chegarão plenamente
outras nações irmãs como Chile, Equador, Colômbia e Peru! Quanto à individualidade
de alguns dirigentes que procuram continuar no passado, ela passará e, o país
geograficamente permanecerá na vizinhança. Até os sítios brasileiros
se unem hoje em comunidades e cooperativas, pois ninguém é forte sozinho. Uma
América do Sul unida e independente poderá surpreender o mundo, como já
acontece em alguns aspectos. Agora Espanha e Portugal, nossas antigas e
exploradoras metrópoles, clamam por investimentos da América Latina na
Península Ibérica.
No fundo, o
importante mesmo é a busca da felicidade dos povos e não de figuras bizarras
que temporariamente ocupam o poder. Parabéns Bolívia, parabéns ao MERCADO DO
SUL.
CLERISVALDO
B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA
– CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua
Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do
Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a
sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da
professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove
irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental
menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o
Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase
em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o
Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os
dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso
Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital
paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974
com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas
filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de
Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA
- Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez
Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de
Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e
Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto
Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e
passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser
aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em
várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História,
Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em
vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as
escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das
Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco
lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e
ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua
vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro
de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em
Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio
do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor
à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de
Santana; membro fundador da ACALA -Academia Arapiraquense
de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da
Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de
Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva;
membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico
Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios,
Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são
obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance -
1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem
(conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor
maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado –
1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão
Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema,
um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda
Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana
do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas
diariamente para o seu Blogno portal sertanejo Santana Oxente, onde
estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo
B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2012/11/mercado-do-sul.html
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http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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