Por: Clerisvaldo B. Chagas, 31 de outubro de 2012. Crônica Nº 887

INÍCIO DE
NOVEMBRO
Finalmente chegamos
ao final do mês de outubro. Para o sertão de Alagoas, o mês mais seco do ano
que fica entre a estação chuvosa e as trovoadas. Mas outubro veio atípico com
chuvas, frieza e ventos que são esperados para o mês de novembro. Uns falam que
as mudanças dos climas são consequências das ações do homem. Outros contestam
dizendo que isso é próprio dos ciclos da natureza. As divergências entre os
próprios cientistas vão levando as dúvidas para outras pessoas como os
agricultores que vivem de adivinhações. Enquanto isso vamos escutando as
notícias dos fenômenos que acontecem em várias partes do mundo, pegando de
surpresa populações inteiras. Faz frio e aumenta a precipitação no sul do
Brasil, um furacão vai ameaçando Nova Iorque, uma cidade notável a mercê da natura.
Das ações que agem no planeta, dificilmente uma região, ainda não sofreu as
consequências. Secas, enchentes, degelos, desertificação com os resultados
desastrosos que todos já conhecem. A humanidade precisa de união, paz e
solidariedade, mas ainda vivemos dentro do egoísmo e do poder da força.
Chega o
dia de Todos os Santos, o Dia de Finados, pausas nas atividades dos que buscam
um pouco de reflexão nesse corre-corre da vida. Mas uns refletem para a melhora
interior, para uma cooperação doméstica e comunitária bastante robusta,
reforçando uma corrente pacifista. Outros nada pensam, não param um pouco essa
corrida para se inteirar melhor sobre a meta invisível. Os passageiros dessa
nave continuam navegando no complexo difícil como se apresenta, embarcando e
desembarcando no círculo que Deus criou. E se formos olhar somente as notícias
negativas que circulam no planeta, não têm dúvida do desânimo que atinge os
passageiros. Entretanto, as notícias positivas fazem crescer o otimismo, a fé,
a confiança em tudo o que já foi feito e como ainda poderemos progredir. É
ilusão, porém, pensar que todos poderão progredir juntos. As diferenças
profundas dos costumes e da economia fazem com que haja sempre caminhos
diferentes na marcha da humanidade.
Que venha
o Dia de Todos os Santos, o Dia de Finados, pelo menos os pensamentos suaves de
muitos, aplacarão mais a ira dos tempos. O mundo precisa, na verdade, de maior
presença de Deus, mas para isso terá que conquistá-la. Bom final de mês e
INÍCIO DE NOVEMBRO.
CLERISVALDO
B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA
– CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua
Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do
Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a
sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da
professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove
irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental
menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o
Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase
em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o
Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os
dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso
Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital
paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974
com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas
filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de
Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA
- Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez
Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de
Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e
Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto
Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e
passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser
aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em
várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História,
Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em
vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as
escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das
Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco
lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e
ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua
vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro
de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em
Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio
do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor
à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de
Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes;
criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal
do Sertão(encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual
Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de
Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2012/10/inicio-de-novembro.html
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