domingo, 27 de maio de 2012

Direito que Anathália Cristina Queiroga não teve o direito de usufluí-lo

Por: José Mendes Pereira
  Anathália Cristina Queiroga iria cncluir o curso de Direito este ano de 2012

O que é que pensa uma pessoa, prestes a se formar em Direito  exterminar a sua própria vida? Nós, pecadores não sabemos. Dizem que a pior vida do mundo é melhor do que morrer. Mas será que é mesmo?  Eu acho que sim. Ou apenas imaginamos que a pior vida do mundo é melhor do que morrer? Quando isto acontece uma coisa não natural está acontecendo com a vítima.

Anathália Cristina Queiroga tinha tudo para ser feliz. Filha única, nascida no meio, também de um único irmão, o Jefferson Queiroga , de 27 anos, Engenheiro, formado recentemente em Natal, pela  Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Anathália tinha um namorado que muito a amava, e além do mais, carinhoso e cuidadoso com os seus pais, amigo de todos que lhe rodeavam.

Mas na sexta-feira (25), à tarde, Anathália Cristina Queiroga cuidou de se arrumar, ficar mais linda ainda, fez unhas, cuidou dos cabelos, elegantemente se vestiu, antes, fez bolo, comprou refrigerantes, ornamentou a casa, dizendo a Edilza, sua mãe, que iria lhe
fazer uma surpresa.

Edilza esperava que Anathália Queiroga iria lhe fazer uma homenagem, como de mãe, de mãe que muito soube criá-la, com carinho... Mas se enganara. Anathália estava com outros planos, planos que ninguém sabe explicar o porquê.

Mais ou menos às 8;15, (25) da sexta-feira, Anathália Cristina ligou para o namorado, dizendo-lhe que naquele momento iria se despedir do mundo, pois não queria mais viver.

O namorado apavorou-se, dizendo-lhe que não fizesse aquilo, o esperasse, pois estava chegando em casa e muito  a amava, não o deixasse sozinho.

Mas Anathália Cristina estava decidida. O mundo que talvez para ela não representasse mais nada, tinha chegado o fim.

O namorado sabia que se encontrava um pouco distante da residência e seria muito difícil encontrá-la ainda com vida. Ligou para Edilza, mãe da Anathália, que também se encontrava distante de casa, apresasse os passos, Anathália Cristina Queiroga tinha planejado um suicídio.

Edilza apavorou-se, mas ao chegar em casa, viu a sua linda e querida filha dependurada por uns fracos punhos de rede. Anathália Queiroga que antes Deus estava em sua companhia aqui na terra, agora Anathália está no céu em companhia de Deus.

Adeus, Anathália!  Você se foi para junto de Deus, mas aqui na terra, nós que somos seus familiares, continuamos vivos, jamais esqueceremos os bons momentos que passamos juntinhos de você.

Não tive a honra de ser teu padrinho, como sou do Jefferson, teu irmão, mas eu, meus filhos e esposa, sempre a recebemos com carinho, e que a primeira casa que você e seus pais passavam quando vinham de Pau dos Ferros para Mossoró, com certeza era a minha.

Diz a canção feita pelo poeta Roberto Carlos, que: “morrer não é o fim”. E se não é o fim, você, com certeza, está bem juntinho de Deus.

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Recebi a triste notícia no sábado, (26), bem cedinho, e ainda dormia, quando Rita, minha esposa me chamou, chorando e sem poder me explicar o que havia acontecido com você. Isto para mim foi tão triste, em saber que você resolveu dá fim a sua estimada vida.

Adeus, Anathália Queiroga! Um dia, todos nós, parentes,  estaremos juntinhos de você. Poderá demorar, mas não teremos outro caminho. A estrada poderá ser outra, mas o caminho será o mesmo que você seguiu para se encontrar com Deus.    

No momento do sepultamento, uma jovem, sua amiga e da família, relatou o caso de outra amiga que há poucos meses morrera, lá na UnP de Natal. As três colegas formavam uma trempe que onde uma estava, ao seu redor, com certeza, as outras duas ali se encontravam.

Adeus, Anathália Cristina Queiroga! Adeus! Até o dia em que Deus me chamar para participar da sua casa.  
Se você está com pensamentos negativos, não lhe custa nada imprimir coisas boas na sua mente. Ajoelhe-se diante de Deus, ele te encaminhará  para viver feliz. Não faça jamais o que fez a minha linda e estimada prima Anathália Cristina Queiroga.

José Mendes Pereira 

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