Por Clerisvaldo B.
Chagas, 20 de janeiro de 2015 - Crônica Nº
1.349
Continuo
questionando a crônica e o lugar da crônica. Nesses tempos de vacas gordas em
comunicação, é melhor sobrar do que faltar blogs na Web, pois, muitos não
escreviam por falta de oportunidade.
Iniciando a
fase “crônicas”, mais para alimentar o ego entre os intervalos de um livro e
outro, chego hoje a duvidar dos resultados práticos de leitura.
Penso no
usuário das redes sociais e não condeno o modo de ser de cada um. Afinal,
entramos num mundo diferente, complexo e instantâneo que deve ser analisado. No
caso das redes sociais, especificamente o face, vejo de fato a farra como um
grande divertimento em que as coisas mais procuradas me parecem ser espiar
fotos e falar bobagens. Isso é o que faz o divertimento da galera aqui no
Brasil e, acho mesmo que o negócio é só pra isso mesmo. E se é assim, vamos à
diversão.
No caso da
crônica que é uma espécie de registro do cotidiano, não vejo muito futuro nesse
local desapropriado. Escrevem-se todos os santos dias com muita paixão, cuidado
e sacrifício de tempo e hora. O usuário do face, não encontra
coragem suficiente para lê um texto que passe de duas linhas. Caso tenha uma
foto, o camarada ainda, para não ser grosseiro, mete o clique para cima e
assinala, curtir. Raramente uma leitura é feita. Como as minhas crônicas são
versáteis e diárias, sinto que estou plantando em terreno árido. Experimentei
anúncio, depois texto, depois anúncio e não vejo progresso. Positivamente estou
na seara errada.
Imaginei
apenas elaborar um tipo de marca e anunciar à crônica, numa decisão: leia quem
tiver vontade.
Estou
procurando uma seara específica para a Literatura. E diante do seu modo de ser,
vamos continuar na avalancha, curtir foto e seguir o vamos-vamos dos
apressados.
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