Por Clerisvaldo B.
Chagas, 19 de janeiro de 2015 - Crônica Nº
1.348
Tema de Floro
Gomes Novais, livro: “Floro Novais, Herói ou Bandido?” cantado por
nós:
No madeiro
chagoso da saudade
Minha alma se
curva de paixão
Num passado
bonito e deslumbrante
Eu vivia
vestido de dourado
Corria nas
delícias do meu prado
Numa vida
feliz, interessante
Um amor e um
sonho radiante
Preenchiam meu
elo de razão
Ouvindo a
zoada do pavão
Vivi com calor
à mocidade
No madeiro
chagoso da saudade
Minha alma se
curva de paixão
O que chega a
nós são as lembranças
De um tema
vivido com ternura
Muito longe,
distante a amargura
E somente
sorrisos de crianças
Muito amor e
ternura nas balanças
No verde do
prado do sertão
Tudo se perdeu
como um trovão
Acabando com
minha liberdade
No madeiro
chagoso da saudade
Minha alma se
curva de Paixão
Quando chega o
amor em nosso peito
Um carimbo do
céu marca o presente
De tristonho
se passa a ser contente
Não se vê uma
ruga de defeito
Caminhando
risonho e satisfeito
Colibri voando
com razão
Beijando sem
parar o coração
Que pra isso
tem toda liberdade
No madeiro
chagoso da saudade
Minha alma se
curva de paixão
O vulto do
passado reanima
Como estalos
de um pequeno açoite
Murmúrios que
vêm dentro da noite
Às vezes
laranja às vezes lima
O amor de
outra ou duma prima
Estremece a
perdida solidão
Um momento
dorido de ilusão
Parece florir
na minha tarde
No madeiro
chagoso da saudade
Minha alma se
curva de paixão.
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário