Por Carlos Duarte
O grito coletivo e pacífico ecoado nas manifestações deste domingo, em todas as grandes cidades do país, é mais um protesto que reflete a insatisfação do povo com governo da presidente Dilma.
Não importa quantas pessoas foram às ruas. O quantitativo não altera a dinâmica da crise. Alguns jornalistas apressados e o próprio governo petista já estão fazendo avaliações comparativas de que este protesto foi menor do que o ocorrido em 15 de março de 2015. Os palacianos podem até considerar que o movimento foi um “mico”, enquanto os organizadores do evento podem até saírem desestimulados, se for o caso. Mas, isso não é relevante quando se sabe que o ato é simbólico e não tem como botar nas ruas todos os 92% de insatisfeitos com o governo do PT.
Deve-se tirar como lição o recado que veio das ruas: diferentemente das manifestações anteriores, que tinham um vasto portfólio de reclamações, agora, o motivo foi dirigido especificamente para a saída de Dilma e sua trupe.
Fora Dilma! Fora Lula! Fora PT! Fora Corruptos!...
Esses gritos revelam o desejo do povo nos protestos pacíficos ocorridos em todo o Brasil neste dia 16 de agosto.
Cada brasileiro que foi às ruas- e também os que não puderam ir – cumpriu sua missão de mostrar que quer o fim desse sistema criminoso de governo, uma reminiscência stalinista encarnada no PT de Lula-Dilma.
Embora os analistas estejam considerando esta última semana como sendo o início de uma reação do governo Dilma, salva pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, não há luz ao final do túnel. Continuamos todos dependentes de um governo sem comando, à deriva.
E quem vai salvar o salvador de Dilma, que também está suspeito na Lava-Jato?
Por sua vez, a oposição, que deveria aproveitar a oportunidade histórica de apontar soluções viáveis e saídas para a crise, comporta-se timidamente e fragmentada.
Enquanto isso, no cotidiano dos brasileiros, agrava-se a economia (em recessão), com a inflação crescente, juros em alta, desemprego, violência, caos na educação e saúde, falta de investimentos em infraestruturas, entre outras mazelas. Inoperante, o (des) governo Dilma, sem qualquer planejamento, busca soluções imediatas e pontuais que agravam ainda mais a crise.
A máscara caiu e o povo já reconhece os maus feitores da república. A bolha estourou. Por isso, a sociedade brasileira vai às ruas pedir o impeachment ou renúncia de Dilma.
O impeachment é um processo longo e complicado. A renúncia seria a forma mais digna para a presidente Dilma entrar para a história. Caso contrário, poderá ir para o Guinness como o presidente de maior rejeição (com 0,5% de aprovação, quem sabe).
A renúncia poderá devolver aos brasileiros a oportunidade imediata de vislumbrar uma saída mais rápida para a crise.
Não dá para acreditar em quem mentiu para o povo, cometeu crimes (pedaladas) fiscais e acoitou corruptos, entre outros impropérios, com o único e inescrupuloso motivo de manter-se no poder, juntamente com o Bhrama e o PT.
Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa.
Fonte: facebook
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