Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 3 de maio de 2013. - Crônica Nº
1012
IPANEMA, TRECHOS URBANOS
Nesses tempos
de tantas preocupações com o meio ambiente e com a qualidade de vida, lançamos
um olhar ao rio periódico Ipanema. Vindo de Pernambuco o rio não passa em
nenhuma cidade naquele estado, mas em Alagoas banha Poço das Trincheiras,
Santana do Ipanema, Batalha e vários povoados. Caso alguém queira protegê-lo,
pelo menos da poluição, em Santana, poderá dividi-lo em seis pequenos trechos:
primeiro, do Poço Grande à Barragem (parte superior); segundo, da Barragem
(parte inferior) ao Poço das Mulheres; terceiro, do Poço do Juá ao Poço dos
Homens; quarto, do Poço dos Homens à Passagem Molhada da Rua da Praia; quinto,
da Passagem Molhada ao Poço do Escondidinho, e último, do Escondidinho até as
Cachoeiras.
Todos os
trechos trazem seus problemas comuns que afetam o rio e a população de ambas às
margens. O primeiro está às voltas com aterramento, lixo e esgotos. O segundo
com lixo, esgotos, currais, matadouro do município e fossa do antigo hospital
Arsênio Moreira. O terceiro (pior) com lixo, esgotos, tanto do comércio quanto
dos fornecidos pelos riachos Salgadinho e Camoxinga e, de óleos originários de
postos de gasolina. Quarto com lixo e esgotos. Quinto com lixo e esgotos e,
sexto com todos os resíduos dos outros.
A divisão do
rio Ipanema em trechos, na sua parte urbana, é apenas uma forma didática que
facilitaria o combate aos fatores de muitas doenças provocadas por mosquitos,
ratos, baratas e lacraus. O criatório à solta ainda é permitido, quando porcos,
aves, bovinos e muares colaboram com a sujeira que prolifera no “Pai de
Santana”. Existem tantas organizações civis na cidade, mas não ouvimos nenhum
pronunciamento em defesa da corrente de água doce. Enquanto isso padarias vão
comprando os restos da caatinga sem notícia nenhuma de fiscalização por perto.
Secretaria de meio ambiente da gestão passada, era só no papel e o IMA fica
muito distante de Santana. Socorro para o IPANEMA, TRECHOS URBANOS!
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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