segunda-feira, 29 de abril de 2013

TERRENO PARA A UFAL

Por: Clerisvaldo B. Chagas, 29 de abril de 2013. - Crônica Nº 1008

Para João Nepomuceno, Fábio Campos e Mendes (RN)

TERRENO PARA A UFAL

Lembro-me que há muito tempo fui visitar a fazenda Pedra d’Água dos Aquinos, a convite do meu amigo e ex-colega de Ginásio Santana, veterinário José Ialdo Aquino. Retirei várias fotos para slides, inclusive, da igrejinha construída onde o cangaceiro Português assassinara, covardemente, o proprietário das terras. Ali também colhi material sobre a Revolução Paulista, através de um carreiro que participara do embate. Tudo serviu para ilustrar as minhas aulas de História em diversos colégios de Santana do Ipanema. Na volta do agradabilíssimo passeio, meu amigo resolveu – nas imediações do sítio Olho d’Água do Amaro – cortar caminho para Santana, evitando cerca de doze quilômetros a mais. Eu não conhecia o trecho do atalho. Passamos pelo riacho João Gomes, bem perto das suas nascentes e logo estávamos nas faldas da serra Aguda nas cercanias da cidade. As luzes de Santana já estavam acesas e eu fiquei quase sem fala, deslumbrado com aquele novo mirante tão alto e que mostrava Santana do Ipanema por um ângulo completamente diferente de todos os mirantes que eu conhecia.

Hospital, perto da Serra Aguda, em Santana.

Agora, nova alegria chega até nós ao sabermos que o amigo João Nepomuceno e família resolveram doar terras no sopé da serra Aguda para que a UFAL pudesse construir ali o seu Campus. Em outra face da serra, um pouco mais distante, foi instalado o enorme Hospital Clodolfo Rodrigues de Melo, permitindo a expansão da cidade para o oeste do Bairro Floresta, no alto. Na parte baixa do bairro, no final da rua principal, encontra-se a fazenda Coqueiro de propriedade dos Nepomuceno. Ali a estrada se bifurca. Quem vai para a esquerda passa pelas Tocaias, parte mais plana e vai sair no riacho João Gomes. Quem vai para a direita, com destino à cidade de Senador Rui Palmeira, passa pelas faldas da serra Aguda (terreno mais acidentado) e vai sair, mais em cima, no mesmo riacho. Perto das Tocaias, a reserva natural e particular de caatinga do professor Alberto Nepomuceno Agra. Na serra Aguda, o panorama cinematográfico que existe. A construção ali do Campus da Universidade Federal de Alagoas, seria um verdadeiro achado, tanto para Santana (expansão sudoeste) quanto para cidades como Senador Rui Palmeira e Carneiros com seus estudantes. Ninguém diga que é longe. Longe é o céu e ninguém quer ir para o inferno que fica logo ali, na próxima esquina. Outras vantagens nem cabem nessa crônica. Parabéns aos Nepomuceno, pela bênção que oferecem ao desenvolvimento santanense para a Educação. UM TERRENO PARA A UFAL.

Autobiografia

CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA


Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei. 
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º  teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).


Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.


(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)

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